Leais a Trump matam votação sobre programa de escuta nos EUA.

# O Futuro da Lei de Vigilância dos EUA

## A crise do programa de vigilância

Desde dezembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Mike Johnson, tem enfrentado dificuldades para obter apoio para a reautorização de um programa de vigilância crítico nos EUA. A votação fracassada levanta dúvidas sobre o futuro de uma lei que obriga certas empresas a interceptar comunicações de estrangeiros em benefício do governo.

## A polêmica em torno do programa

O programa de vigilância da Seção 702, que tem como alvo estrangeiros no exterior, mas acaba coletando uma grande quantidade de comunicações dos EUA, está programado para expirar em abril. No entanto, as divergências no Congresso sobre sua reautorização colocam em cheque a continuidade do programa.

## Divisões no Congresso

Johnson perdeu o apoio de 19 republicanos em uma votação que tradicionalmente segue as linhas partidárias. A divisão na Câmara dos Deputados, com uma maioria republicana muito apertada, torna o processo de reautorização ainda mais complexo.

## O papel do ex-presidente Donald Trump

A situação se tornou ainda mais tensa após Donald Trump ordenar aos republicanos que “Matem a FISA”, referindo-se à Lei de Vigilância da Inteligência Estrangeira, que autoriza o programa. A pressão do ex-presidente pode complicar ainda mais o processo de reautorização.

## Incertezas sobre o futuro

Com a falha na votação e a data de expiração se aproximando, fontes do Congresso afirmam não ter ideia dos próximos passos. A falta de consenso sobre a reautorização do programa levanta dúvidas sobre o futuro da lei de vigilância nos EUA.

## Conclusão

O impasse em torno da reautorização do programa de vigilância nos EUA reflete as divergências políticas e as preocupações com a privacidade dos cidadãos. O futuro da lei permanece incerto, enquanto o Congresso busca encontrar um terreno comum para garantir a segurança nacional sem comprometer os direitos individuais.