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Polícia identifica R$ 152 mil em espécie depositados para Augusto Melo

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### Inquérito revela transferências suspeitas ligadas a Augusto Melo

Um novo documento da Polícia Civil trouxe à tona transferências financeiras que levantam suspeitas sobre a conduta de Augusto Melo e sua equipe no Corinthians. As informações fazem parte de um inquérito que investiga a possível ligação entre Melo e crimes de lavagem de dinheiro.

#### Transferências e Fragmentação de Recursos

O relatório aponta que **transferências nomeadas** foram realizadas de forma sequencial para “identificar o depositante”. Entre os nomes mencionados, destaca-se Carlos Eduardo Melo Silva, conhecido como Kadu Melo, sobrinho de Augusto e conselheiro do Timão. Ele constou em uma lista de extratos que incluía **Pix** de valores que chegaram a até R$ 100.

A interpretação da Polícia Civil sugere que a utilização de “dinheiro vivo” revela um quadro suspeito de **fragmentação de recursos**. Essa prática é observada no período em que Augusto Melo assumiu a presidência do clube. O mesmo método foi identificado na movimentação de dinheiro da comissão da empresa Vai de Bet, com relação a contas ligadas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

#### Incongruências nos Depoimentos

Além das movimentações financeiras, a manifestação policial evidenciou inconsistências nos depoimentos de Melo sobre a intermediação de patrocínios. O inquérito também examina as ações de ex-dirigentes do Corinthians, incluindo Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo; Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing; e Alex Cassundé, que figura no contrato.

**Todos os indivíduos mencionados foram indiciados** por suas implicações em um esquema que desviou recursos para o crime organizado. Melo, especificamente, enfrenta acusações de **associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro**.

#### Declarações e Respostas

A influência de Marcelo Mariano sobre o presidente era tão evidente que Rozallah, então diretor financeiro, pediu demissão devido a declarações de Augusto em um podcast, onde afirmou que Mariano autorizava o pagamento de “30, 40 contas por dia”. No entanto, ele negou essa afirmação em seu depoimento à polícia, mesmo após a confirmação dessa fala em um Relatório Final da Polícia Civil.

Procurado pela reportagem, Melo defendeu-se ao alegar que, por ser proprietário de um comércio e de um estacionamento, “muitas vezes o dinheiro que entra é em espécie”. Ele também afirmou ter entregue as transações bancárias às autoridades de forma voluntária.

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