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Às autoridades, a suposta vítima contou que sofreu humilhações diante de colegas de trabalho. Em um dos episódios, Lucio teria obrigado Gabriela a liberar 57 pessoas sem ingresso ao camarote "Fielzone". Ao discordar, ela foi tratada "de forma agressiva, com gritos e insultos". A funcionária relatou que ficou abalada e precisou tirar licença por saúde após o incidente.
Denúncias aos órgãos internos do Corinthians
Ainda segundo o boletim de ocorrência, Gabriela resolveu denunciar o assédio aos órgãos internos do Corinthians. Em setembro de 2024, ela procurou Marcelo Mariano, antigo diretor administrativo do clube, mas nenhuma ação foi tomada. Em outubro, uma sindicância foi instaurada para apurar os fatos, mas o caso "estagnou" ao chegar ao conhecimento do RH.
Testemunhos corroboram a versão de Gabriela
A reportagem também entrevistou testemunhas que confirmaram os relatos de Gabriela. Os relatos, feitos em anonimato, indicam um padrão de perseguição de Lucio a mulheres. Em prints de conversas por WhatsApp, datados de dezembro de 2023 e janeiro de 2024, um colaborador recebeu reclamações de três funcionárias diferentes.
Resposta do Corinthians
O UOL se atentou ao caso e entrou em contato com o Corinthians e Lucio, que foi afastado na última sexta-feira (6). O ex-gerente ainda não teve acesso ao conteúdo do inquérito e só se manifestará após a conclusão das investigações internas.
O que diz o Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista, por meio de seu presidente em exercício, Osmar Stabile, informou que está ciente do caso, afastou o funcionário de suas atribuições e instaurará um procedimento investigatório interno para uma apuração minuciosa dos fatos.