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A Direita está culpando as mulheres e a DEI pelo fracasso do Serviço Secreto no tiroteio de Trump.

# A polêmica sobre DEI e as agentes femininas da Serviço Secreto

Nos últimos dias, o ambiente online foi inundado por teorias conspiratórias e ameaças de violência depois que o ex-presidente Donald Trump foi atingido em um comício na Pensilvânia no sábado. Em meio a essas discussões, uma narrativa Efo da direita: Mulheres e a sigla DEI, que significa diversidade, equidade e inclusão, são os culpados.

**A controvérsia sexista**

As alegações sexistas são baseadas em vídeos e imagens editados de forma enganosa compartilhados por comentaristas de direita, influenciadores e trolls que criticaram um grupo de agentes femininas do Serviço Secreto que estavam protegendo Trump no sábado. Entre as críticas mais comuns estão o tamanho das agentes, o peso excessivo e a suposta incapacidade de manusear suas armas.

**Debate acalorado nas redes sociais**

Muitos postagens em redes sociais como X ecoam essas afirmações, gerando milhões de visualizações. A diversidade se tornou um tema polêmico para os republicanos nos últimos tempos, com especialistas apontando desde acidentes como o colapso da Ponte de Baltimore até crises de segurança da Boeing como questões de DEI. Recentemente, a direita sugeriu que o sucesso da vice-presidente Kamala Harris se deve ao fato de ter sido uma “contratação DEI”.

**Discussões na mídia**

O diretor do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, tornou-se um ponto de discussão importante tanto online quanto nos veículos de mídia de direita. Em entrevista à CBS, Cheatle mencionou a iniciativa de aumentar o número de agentes femininas no serviço para 30% como parte de uma iniciativa de diversidade.

Na Fox News, o deputado Tim Burchett, do Tennessee, culpou diretamente Cheatle pelo atentando contra Trump, chamando-a de “pessoa da iniciativa de DEI”. O ex-procurador-geral durante a administração Trump, Bill Barr, também comentou sobre como a agenda de DEI está afetando a competência das agências de segurança.

**Conclusão**

As especulações e críticas em relação às agentes femininas do Serviço Secreto continuam a se espalhar online, com veículos de mídia de direita e teóricos da conspiração alimentando essa controvérsia. A discussão sobre a relação entre DEI e a segurança nacional continua a dividir opiniões e gerar debates acalorados. É fundamental analisar criticamente essas informações e considerar o impacto que essas narrativas têm na sociedade como um todo.

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