Confusão em Atlético de Madrid x Real Madrid
Interrupção no clássico espanhol
O clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid pela 8ª rodada do Campeonato Espanhol neste domingo (29/9) foi interrompido no início do segundo tempo por uma confusão que teve início na arquibancada. No momento, os visitantes venciam a partida por 1 x 0, gol marcado por Eder Militão.
Os times foram retirados de campo e voltaram ao vestiário, como determina o protocolo de segurança UEFA. Objetos, como isqueiros e sacolas plásticas, foram arremessados no gramado próximo ao gol de Courtois, do Real. Ele também defendeu as cores do Atlético por 3 temporadas.
Mascarados e campanhas nas redes sociais
Na confusão, a transmissão da partida flagrou torcedores do Atlético de Madrid usando máscaras no local do tumulto. Não foi possível identificar se houve algum ato racista, conforme pedidos feitos nas redes sociais.
Durante a semana, a torcida da equipe mandante iniciou campanha nas redes sociais com alvo definido: o atacante brasileiro. O objetivo era incentivar que os criminosos usassem máscaras para cometer atos racistas e dificultar a identificação por parte das autoridades. Uma campanha foi criada nas redes sociais com uso de uma hashtag.
Repercussão e promessas de punição
Preocupada com os possíveis desdobramentos, a La Liga prometeu punições severas. No sábado, véspera da partida, a entidade informou que pretende adotar política de tolerância zero com eventuais casos de racismo, especialmente contra Vini. Jr. Prometeu pedir a prisão imediata e denunciar formalmente indivíduos “instigadores de uma campanha de ódio que busca promover atos racistas e vexatórios”.
- Partida entre Atlético de Madrid e Real Madrid é interrompida por confusão na arquibancada
- Objetos como isqueiros e sacolas plásticas foram arremessados no gramado
- Torcedores do Atlético usaram máscaras, levantando suspeitas de atos racistas
- Campanha nas redes sociais incentivou o uso de máscaras para dificultar identificação em atos racistas
- La Liga promete punições severas e tolerância zero com casos de racismo