Confronto entre gigantes da tecnologia e espiões dos EUA.
# **Especialistas em Tecnologia se Opõem a Ampliação de Autoridade de Vigilância do Governo dos EUA**
A indústria da tecnologia está preocupada com os esforços do governo dos EUA para expandir significativamente a autoridade de vigilância por meio da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (FISA). Grandes empresas como Google, Amazon, IBM e Microsoft estão se opondo fortemente a um projeto de lei que busca ampliar um programa de escutas telefônicas globais autorizado sob a FISA.
## **Projeto de Lei em Pauta no Senado Pode Ampliar Programa de Espionagem**
O Senado dos EUA está prestes a votar em uma legislação que estenderia um programa global de escutas telefônicas autorizado pela FISA. O projeto de lei, conhecido como Reforming Intelligence and Securing America Act (RISAA), tem uma disposição que poderia expandir significativamente o escopo do programa de espionagem, obrigando novas categorias de empresas a fornecer assistência ao governo.
## **Indústria de Tecnologia se Manifesta Contra a Proposta**
A Information Technology Industry Council (ITI), uma associação global de empresas de tecnologia, está instando o Congresso a não aprovar o RISAA, devido a uma disposição que expandiria drasticamente o escopo do programa conhecido como Seção 702. Segundo a ITI, as mudanças propostas no programa teriam um impacto negativo nas empresas e clientes nos EUA e no exterior.
## **Posicionamento das Grandes Empresas de Tecnologia**
Grandes fabricantes de equipamentos como Ericsson, Nokia e Broadcom, além de provedores de armazenamento em nuvem como Google, Microsoft, IBM e Salesforce, fazem parte do grupo que se opõe à expansão da autoridade de vigilância do governo. A ITI argumenta que a mudança iria afastar clientes e empresas estrangeiras, gerando desconfiança em relação à tecnologia nos EUA.
## **Decisão do Tribunal de Supervisão de Espionagem do Governo dos EUA**
A disposição em questão foi uma resposta do Tribunal de Espionagem FISA a uma tentativa do governo de ampliar a definição de “provedores de serviços de comunicações eletrônicas” que podem ser compelidos a prestar assistência. A decisão do tribunal reforça que apenas o Congresso tem o poder de revisar a lei.
Em resumo, a indústria tecnológica está alertando para os riscos de ampliar a autoridade de vigilância do governo dos EUA, destacando a importância de proteger a privacidade e a confiança dos usuários em todo o mundo.