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Diferentemente de Davi Lacerda, as segundas-feiras de Wilton são dedicadas à recuperação física e mental. Geralmente, ele consegue realizar duas horas de treino por dia, que incluem fortalecimento muscular, exercícios aeróbicos e teoria do jogo.
“Eu conto com um preparador físico exclusivo, um personal trainer que me acompanha na academia. Além disso, tenho um professor de idiomas e um instrutor técnico, que me ajuda com simulações de campo e análise de vídeo do meu jogo anterior para aprimorar meu desempenho”, relata Wilton, árbitro dedicado.
O financiamento para esses serviços vem, em parte, da Federação Goiana. O restante é garantido por meio de parcerias, transformando Wilton em uma espécie de influenciador ao receber permutas de algumas empresas.
“Para a recuperação clínica, por exemplo, faço parceria com uma clínica de terapia. Eles usam minha imagem para promover seu trabalho, assim como o meu preparador físico. A troca de serviços é benéfica para ambos os lados,” explica Wilton, que toma cuidado ao divulgar parcerias e prefere não ter perfis em redes sociais.
O Peso da Pressão
O fator psicológico é crucial para a sobrevivência de um árbitro. Atualmente, Ramon Abatti Abel e Lucas Casagrande enfrentam momentos difíceis, mas cada árbitro tem suas próprias crises ao longo da carreira.
Assista ao vídeo no YouTube abaixo para mais informações sobre a experiência dos árbitros em momentos de pressão: