Com a recente convocação de 25 jogadores por Carlo Ancelotti, as atenções agora estão voltadas para a formação da seleção brasileira nos próximos jogos das Eliminatórias, contra o Equador no dia 5, em Guayaquil, e o Paraguai no dia 10, em São Paulo. O grupo se reunirá na capital paulista na próxima segunda-feira, dando início aos treinamentos. Considerando a atual forma dos atletas e o estilo de jogo do treinador, já é possível prever quem deve ocupar as posições-chave e quais serão as principais disputas por vagas.
Desfalques e Oportunidades
Um dos principais desafios que Ancelotti enfrenta para esta Data FIFA são os desfalques significativos. Entre os ausentes estão o goleiro Ederson, os zagueiros Gabriel Magalhães, Éder Militão e Bremer, o volante Joelinton e os atacantes Rodrygo, Endrick e Gabriel Jesus. O treinador já informou que jogadores não convocados nesta lista terão suas oportunidades em futuras convocações.
Influência do Real Madrid
Treinando o Real Madrid durante os últimos três anos, Ancelotti traz uma filosofia de jogo que valoriza as jogadas rápidas e o ataque pelos flancos. Dois jogadores que devem se destacar nesta abordagem são Casemiro, conhecido por sua segurança defensiva, e Vini Jr., uma opção veloz e dinâmica em campo.
Goleiro
A posição de goleiro tende a ficar com Alison, especialmente após suas conquistas na Premier League com o Liverpool e a ausência de Ederson. Alison se destaca pela experiência e consistência no futebol europeu, fazendo dele favorito para a titularidade.
Zagueiros
Marquinhos, que vive boa fase no Paris Saint-Germain, é o zagueiro mais cotado para a seleção. Sua parceria pode ser formada com Beraldo, formando uma dupla conhecida. Contudo, Leo Ortiz, do Flamengo, também é um forte candidato, principalmente pela sua segurança defensiva e habilidade de saída de bola.
Laterais
No sistema de Ancelotti, os laterais têm um papel crucial, principalmente na ofensiva. Na lateral direita, Vanderson é o favorito, devido à sua conexão com o treinador e melhor recomposição defensiva se comparado a Wesley. Na esquerda, a disputa é mais equilibrada, com Carlos Augusto da Inter de Milão e Alex Sandro em franca concorrência.
Meio-campistas
Casemiro é quase uma certeza na escalação, dado que possui a confiança de Ancelotti e é um “cão de guarda” na proteção da zaga. A ausência de Raphinha, suspenso no jogo contra o Equador, abre espaço para uma intensa disputa no meio-campo. Jogadores como Bruno Guimarães, Gerson, Ederson, Andreas e Andrey estão em igualdade de condições por essa vaga, tornando a competição ainda mais acirrada.
Atacantes
No setor ofensivo, Vini Jr. é titular absoluto. O jovem Antony, que tem se destacado no Betis, deve acompanhá-lo pela direita. A terceira vaga deve ser disputada entre Richarlison e Matheus Cunha, que, embora não sejam centroavantes, têm a habilidade e a movimentação necessárias para exercer a função. Richarlison poderá levar vantagem por já ter trabalhado com Ancelotti, embora não esteja em seu melhor momento no Tottenham.
É importante ressaltar que Raphinha, que estará novamente disponível para o jogo contra o Paraguai, pode exigir uma mudança na formação. Ancelotti pode sacrificar um meio-campista ou um atacante para reintegrar o jogador do Barcelona à equipe, decisão que será pautada tanto pela análise do adversário quanto pelo desempenho dos atletas que entrarem em campo contra o Equador.
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