Justiça rejeita recursos que solicitavam retorno de Daniel Alves à detenção
# Tribunal de Justiça de Barcelona mantém Daniel Alves em liberdade provisória
O Tribunal de Justiça de Barcelona decidiu, nesta quarta-feira, negar os recursos apresentados pelo Ministério Público e pelos representantes da vítima de agressão sexual, contra a decisão que permitiu a saída de Daniel Alves da prisão. Com isso, o jogador continuará em liberdade provisória até que o caso seja julgado em instâncias superiores.
Segundo a nota divulgada pelo Tribunal, todas as circunstâncias pertinentes ao caso já foram analisadas na decisão inicial, não tendo sido apresentado nenhum elemento novo que justificasse uma revisão. O jogador brasileiro foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro, mas uma decisão anterior permitiu sua saída da prisão mediante o pagamento de uma fiança milionária.
Após cumprir 14 meses de prisão preventiva, Daniel Alves foi liberado no final de março, porém está proibido de sair da Espanha e deve se apresentar semanalmente ao tribunal. Os recursos apresentados pelas partes envolvidas podem prolongar o processo, com a expectativa de que sejam julgados nos próximos meses.
A defesa do jogador busca sua absolvição, enquanto o Ministério Público e os advogados da vítima exigem a pena máxima de 12 anos de prisão. Caso os recursos sejam negados, o caso poderá ser levado até o Tribunal Supremo, a instância jurídica mais alta na Espanha.
Daniel Alves foi acusado de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em uma boate de Barcelona. Desde sua detenção em janeiro de 2023, o jogador permaneceu em prisão preventiva até a decisão judicial que o condenou em fevereiro de 2024. Agora, aguarda-se o desenrolar dos recursos para definir seu futuro legal.
Diante da gravidade das acusações e das diferentes perspectivas sobre o caso, a justiça espanhola terá a responsabilidade de analisar minuciosamente as provas e argumentos apresentados, a fim de garantir uma decisão justa e rigorosa diante dos fatos. Espera-se que a verdade prevaleça e que a justiça seja feita para todas as partes envolvidas.