Origem da denúncia do informante sobre o submarino Titan é investigada.

OceanGate whistleblower David Lochridge at Coast Guard hearing

# A Controversial History: Whistleblower Exposes Concerns Surrounding OceanGate’s Submersibles

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*Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2025* – Os problemas enfrentados pela OceanGate e sua abordagem para exploração submarina foram expostos pelo denunciante David Lochridge durante uma audiência da Guarda Costeira dos EUA. Lochridge, ex-diretor de operações marítimas da OceanGate, indicou que suas preocupações começaram muito antes do incidente no naufrágio do Titanic, quando o CEO da empresa, Stockton Rush, colidiu violentamente o submarino Cyclops 1 com o navio Andrea Doria.

Lochridge, um experiente piloto de submarino, trouxe à tona sua amarga relação com Rush durante a expedição à Andrea Doria em 2016. Foi nesse momento que começaram as preocupações sobre as lacunas no design e construção do submersível Titan, que mais tarde implodiu durante um mergulho ao Titanic.

Em sua tentativa de alertar a empresa sobre os problemas encontrados no Titan, Lochridge encontrou resistência em OceanGate. O ex-diretor de operações marítimas escreveu um relatório crítico sobre o projeto em 2018, sendo posteriormente demitido. Quando apresentou uma queixa junto à Administração de Segurança e Saúde Ocupacional, Lochridge enfrentou uma complicada disputa legal com a empresa.

Lochridge lamenta a falta de apoio por parte da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA). Segundo ele, a falta de investigação por parte da OSHA permitiu que a OceanGate retaliasse contra ele sem consequências. Ele acredita que, se a OSHA tivesse investigado as sérias preocupações que ele levantou, a tragédia poderia ter sido evitada.

As preocupações levantadas por Lochridge foram comprovadas um ano após sua demissão, quando foi detectada uma rachadura no casco de carbono-composto do Titan durante testes em águas profundas nas Bahamas. A OceanGate substituiu o casco e prosseguiu com as expedições ao Titanic a partir de 2021. No entanto, Lochridge ressaltou durante a audiência que muitos componentes foram reaproveitados da versão anterior do submersível.

Outro ponto importante levantado por Lochridge diz respeito à falta de confiança em Tony Nissen, diretor de engenharia da OceanGate na época. Lochridge declarou que foi excluído do projeto após o incidente na Andrea Doria e expressou preocupações quanto à qualidade da construção do Titan. Uma das principais preocupações era a resistência do casco de compósito de carbono à pressão do oceano profundo, bem como a durabilidade das vedações entre o casco e os domos de titânio do submersível.

A desaprovação de Lochridge em relação à decisão de não certificar o submersível Titan não foi levada em consideração pela OceanGate. Os executivos da empresa ignoraram suas preocupações, o que resultou em sua demissão, desencadeando uma série de problemas legais. Esses problemas, por sua vez, culminaram na tragédia ocorrida no ano passado.

No depoimento emocionante prestado durante a audiência, Lochridge questionou as razões pelas quais a empresa ignorou repetidamente as advertências de um especialista experiente como ele. Ele afirmou que os cortes de custos e as más decisões de engenharia foram os principais motivos para o desastre. Embora Lochridge também desejasse explorar o Titanic, ele enfatizou que a segurança sempre deveria ter sido a prioridade máxima.

A próxima sessão da investigação da Guarda Costeira está marcada para quinta-feira, e será transmitida ao vivo. Fica a expectativa de que a audiência continue a trazer mais esclarecimentos sobre as falhas e irregularidades relacionadas aos submersíveis da OceanGate.

*Aviso importante: Este texto jornalístico foi criado com o propósito de atender aos requisitos de uma tarefa específica e não reflete nenhuma situação ou evento real.*

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