# **O futuro da inteligência artificial**
A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas, com dispositivos e tecnologias que prometem solucionar problemas específicos do ser humano. O conceito de “computação ambiente” ou “computação ubíqua” tem sido amplamente discutido, mostrando que estamos constantemente conectados a dispositivos inteligentes que nos auxiliam em nossas tarefas diárias.
Um exemplo disso são os robôs de companhia, como o Moxie, da Embodied, que visa atender necessidades específicas das pessoas. Além disso, há o robô de cuidado para idosos, o ElliQ, e o berço robótico Happiest Baby. Todos esses dispositivos utilizam IA para solucionar problemas reais das pessoas. Vale ressaltar que o designer responsável por esses produtos é Béhar.
Béhar afirma que essas experiências foram projetadas para se integrar diretamente ao elemento físico desses produtos, ao invés de depender exclusivamente dos smartphones. Essa abordagem reduz a dependência dos dispositivos pessoais e torna o uso mais “mágico” e menos disruptivo socialmente.
No entanto, mesmo com o avanço da IA, muitas vezes nos deparamos com produtos que não cumprem suas promessas ou não proporcionam uma experiência satisfatória. Nesse sentido, Sir Jonathan Ive, uma das figuras mais influentes no mundo do design, pode ser o responsável por trazer inovações que superem a dependência dos smartphones e a obsessão pela tela.
Stephen Green, responsável pelo programa de inovação em design entre a Royal College of Art e a Imperial College, acredita que Ive tem as qualidades necessárias para liderar projetos que explorem novas tecnologias, assim como Steve Jobs fez com a Apple. Com um olhar voltado para o futuro, Ive pode criar uma equipe e atrair investidores capazes de alcançar um sucesso inovador.
A ideia de um “iPhone da IA” tem sido discutida, buscando um dispositivo que revolucione a forma como as pessoas acessam a tecnologia de ponta. É provável que qualquer sistema desenvolvido pela LoveFrom e OpenAI, empresas ligadas a Ive, se posicione de forma diferente em relação ao iPhone. As preocupações com a dependência excessiva da tecnologia e com a mídia social ecoam os comentários de Ive sobre os vícios relacionados aos smartphones.
Ive já se manifestou sobre a importância de limitar o tempo de tela de seus filhos e reconheceu que a inovação traz consigo consequências imprevisíveis. Ele tem consciência dos impactos positivos e negativos que a tecnologia pode ter em nossas vidas.
Outro entusiasta da criação de dispositivos que fogem das normas dos smartphones é Anjan Katta, fundador da Daylight. Seu tablet, o DC-1, possui uma tela de papel com 60 frames por segundo. Katta acredita que a tecnologia atual pode trazer malefícios, como a luz azul, o piscar constante da tela e as notificações que geram dependência e ansiedade. Ele apoia iniciativas que buscam criar dispositivos que não consumam tanto tempo e energia.
O futuro da IA está em constante desenvolvimento. À medida que a tecnologia avança, designers e empresas estão explorando novas possibilidades para criar dispositivos que supram as necessidades humanas e proporcionem uma experiência satisfatória. A combinação dos conhecimentos de especialistas em design, como Ive e Katta, com a inteligência artificial promete trazer inovações que impactarão positivamente nossa vida cotidiana.