‘Transformers One’ Não é tão Bobo como Parece

'Transformers One' Isn’t as Silly as It Looks

# O renascimento dos Transformers: uma análise sobre o novo filme

Os Transformers estão de volta em uma nova animação que promete despertar a nostalgia nos fãs da linha de brinquedos da Hasbro dos anos 80. Porém, além de trazer de volta os personagens favoritos da infância, o filme também traz mensagens sociais e políticas, que podem surpreender os espectadores.

Intitulado “Transformers One”, o filme retrata as primeiras vidas dos personagens icônicos, como Optimus Prime e Megatron, e explora sua amizade que se transforma em rivalidade. Mas, além disso, o diretor Josh Cooley, vencedor do Oscar pelo seu trabalho em “Toy Story 4”, inseriu elementos que refletem acontecimentos atuais, como as lutas sociais e os direitos civis.

Uma das referências políticas presentes no filme pode até ser uma alfinetada ao ex-presidente Donald Trump. O principal vilão, Sentinel Prime, dublado de forma convincente por Jon Hamm, afirma duas vezes que a verdade é o que ele diz que é. Essa afirmação pode ser interpretada como uma crítica ao discurso manipulador e à busca pelo poder.

De acordo com Cooley, o filme foi influenciado não apenas pelos acontecimentos políticos, mas também pela pandemia de Covid-19. Durante as reuniões virtuais com os produtores, o diretor percebeu o clima de divisão que pairava na sociedade, principalmente entre democratas e republicanos. Ele viu semelhanças entre esse conflito familiar e a transformação dos personagens das amizades para inimizades, afirmando que isso é o que os Transformers representam.

“Transformers One” é muito mais do que apenas um filme para crianças. Assim como as animações dos Transformers dos anos 80, ele traz uma mensagem importante e atual. Mesmo que pareça apenas uma história sobre robôs que se transformam em carros, o filme aborda questões mais profundas e reflete o mundo em que vivemos.

Conversamos com Josh Cooley para entender o motivo que o levou a fazer essa transição de carreira, saindo da renomada Pixar para dirigir um filme dos Transformers. Cooley, que começou como estagiário no departamento de história da Pixar e se tornou um artista de storyboard, disse que após o sucesso de “Toy Story 4”, sentiu a necessidade de buscar novos desafios. Ao ler o roteiro de “Transformers One” e perceber que se tratava de uma história de origem, diferente de tudo que os Transformers já haviam apresentado, ele sentiu que precisava fazer parte do projeto.

Em relação à escolha de trazer de volta o estilo de animação dos filmes de Transformers da década de 80, Cooley optou por utilizar a animação em CG, em contraste com os filmes recentes que mesclavam cenas em live-action com personagens em CG. Essa decisão remete ao filme original de 1986, que também foi totalmente animado à mão. O diretor quis trazer uma sensação de nostalgia, mantendo-se fiel à essência dos Transformers, mas com a tecnologia atual.

“Transformers One” promete ser uma experiência única, trazendo uma nova abordagem aos personagens amados pelo público. Com uma história que vai além da ação e da transformação de carros, o filme explora questões sociais e políticas relevantes, sem perder a essência da franquia. Prepare-se para embarcar em uma jornada emocionante e repleta de mensagens poderosas com os Transformers.

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