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Milícias estão recrutando com base no tiroteio de Trump.

**Militias nos EUA se aproveitam de tentativa de assassinato para recrutar e treinar**

Grupos de milícias e anti-governo em todo os Estados Unidos estão usando a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump como uma oportunidade para se organizar, recrutar e treinar.

“As milícias estão se unindo e se fortalecendo depois do ataque ao Presidente Trump, pois enxergam isso como um ataque a eles, patriotas americanos de mente semelhante”, afirma Scot Seddon, fundador da The American Patriots Three Percenters (APIII), em vídeo publicado no TikTok. APIII é uma rede descentralizada de milícias com capítulos em todo o país.

Após o incidente em um comício de Trump na Pensilvânia, onde o ex-presidente foi ferido, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas, a retórica inflamada e pedidos de violência retaliatória explodiram online.

Katie Paul, diretora do Tech Transparency Project, alerta para a preocupação com a retórica agressiva em conjunto com esforços de recrutamento de milícias, que historicamente se aproveitam de momentos de caos nacional para encorajar a organização e treinamento.

No último ano, a APIII intensificou sua campanha de recrutamento nas principais plataformas de mídia social, apesar de negar ser uma milícia. O movimento tem buscado reconstruir as milícias, incentivando as pessoas a se organizarem em suas comunidades.

Grupos como APIII vêm coordenando esforços com outras milícias, como a Light Foot Militia, buscando crescimento a longo prazo. Vídeos circularam mostrando encontros de treinamento entre esses grupos, destacando a mensagem de que é hora de se juntar a uma milícia, não a um partido político.

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